Nossa caminhada começa no Grajaú, precisamente no Jardim Shangrilá descendo pela Avenida Dona Belmira Marin até encontrar uma fila de carros, próximo à balsa.
O comércio local é bastante conhecido pela venda de porções de diferentes espécies de peixes, como tilápia, merluza, lambari, manjubinha, porquinho e cavalinha, entre outros. Essas delícias são oferecidas em barracas ao longo das margens da Represa Billings.
Balsa Bororé
A balsa é operada pela EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) e segundo pessoas que frequentam o local, a fila dos carros podem demorar até horas, principalmente nos finais de semana.
Caso você veja um ônibus azul e branco furando fila, não se preocupe! é somente a linha 6L11-10 Ilha do Bororé x Terminal Grajaú que tem total prioridade na hora de embarcar na balsa. A travessia na balsa sob a represa dura menos que cinco minutos.
Ilha ou Península?
Casa Ecoativa: Um Centro de Sustentabilidade
Para quem aprecia ecoturismo, a Casa Ecoativa é uma excelente opção. Localizada às margens da Represa Billings, esse centro eco-cultural oferece uma rica programação que une atividades culturais, práticas sustentáveis e a promoção de iniciativas comunitárias.
É um espaço que convida os visitantes a aprender mais sobre sustentabilidade enquanto aproveitam a tranquilidade e a beleza natural da região.
Capela de São Sebastião: História e Tradição
No altar, destaca-se uma imagem de São Sebastião, esculpida em madeira, com traços indígenas que reforçam a conexão cultural da região.
Poucos metros à frente da capela, encontra-se o Cruzeiro do Bororé, uma cruz de ferro que simboliza o início do povoamento e urbanização da ilha, um processo iniciado há mais de um século.
Entre esses dois pontos, o visitante é convidado a apreciar grafites criados pela comunidade local. Essas obras narram a história e a cultura da ilha, unindo arte e tradição em um percurso cheio de significado.
Ao lado da capela, encontra-se um antigo armazém com mais de cem anos, de acordo com os moradores locais. O prédio mantém sua arquitetura e fachada originais, preservando um pedaço da história da região.
Rota Márcia Prado
Essa rota ciclística, com mais de 70 km, é uma homenagem a Márcia Prado, ciclista que faleceu após ser atropelada na Avenida Paulista em 2009.
Conclusão
Essa experiência foi inesquecível, repleta de momentos de conexão com a natureza e história local. Nossa aventura de hoje termina por aqui, porém a segunda parte mostrando o resto da ilha até a Balsa Taquecetuba vai ficar para próxima, então fiquem ligados.